Marcelo Rebelo de Sousa visitou a EB de Gueifães em arranque do ano letivo
Presidente da República assinalou a abertura do novo ano letivo na EB de Gueifães com uma mensagem de esperança aos alunos, num ano que se espera «difícil». Marcelo pede diálogo naquela que diz ser uma «tarefa nacional», que «o país não pode perder».
Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado do ministro Tiago Brandão Rodrigues, marcou o arranque de um letivo «especial», na EB 2/3 de Gueifães.
Visita, decorreu na tarde desta terça-feira, dia 15 de setembro, e contou com a presença de António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, presidente da Assembleia Municipal, Emília Santos, vereadora da Educação da CM Maia, Rui Duarte, diretor do Agrupamento de Escolas da Maia, Fernando Filgueiras, presidente do ACES Maia/Valongo, Olga Freire, presidente da Junta de Freguesia da Cidade da Maia, entre outras individualidades.
«O desafio de Portugal»
Esta “rentrée” acontece num «ano difícil para alunos, professores e encarregados de educação», reconheceu o chefe de Estado que acredita que «todo o início de ano letivo é difícil, di-lo a minha experiência de professor e aluno. É diferente. Não há dois anos letivos iguais, mas este é muito diferente».
O primeiro dia de aulas é, num ano atípico como este, um «dia de expectativa, de esperança, mas ainda de ansiedade, de dúvida, de inquietação. Passados oito dias já é diferente. Um mês depois é diferente e dois meses depois é muito diferente», referiu, ao explicar que o objetivo é que cada dia a situação vá melhorando.
Para Tiago Brandão Rodrigues, Ministro da Educação, «nada substitui a presença do professor e do edifício-escola e o ensino-aprendizagem que acontece em cada uma das nossas escolas».
Para o presidente português, o interesse de que este novo ano letivo corra bem é de todos, «é uma missão nacional, não é uma missão de um Governo, de uma oposição, de um partido, de um sindicato ou de um patronato ou dos responsáveis de uma escola, dos professores, ou dos pais, ou dos alunos, ou das autoridades sanitárias, é de todos».
Pediu ainda diálogo entre alunos, pais, professores e Ministério da Educação, «se houver atenção, se houver comunicação, se houver diálogo e rapidez de resposta, os problemas resolvem-se e o problema que é pequeno não cresce e isso permite mais esperança, mais confiança, mais certeza porque isto é uma tarefa nacional».
Silva Tiago, referiu-se à educação como «um elemento estratégico e a primeira de todas as prioridades da missão pública que nós desenvolvemos no concelho», na esperança de que «o início deste novo ano letivo se dê com a maior das normalidades».
Marcelo Rebelo de Sousa reiterou, de forma empenhada, que «ganhar a abertura do novo ano escolar é o desafio que o país tem pela frente» e, por isso, a «abertura do novo ano letivo tem de correr o melhor possível porque o país não pode perder um ano. Isso não é possível e não vai acontecer».
A terminar, o Presidente da República alertou que «tudo começa pela educação» e que «não há planos para a economia que funcionem se o país falhar no início do ano letivo».
Maia com escolas requalificadas
A EB2/3 de Gueifães foi a primeira de três escolas da Maia a estar completamente reabilitada. As intervenções são fruto de uma cooperação entre a autarquia e o Ministério da Educação. Com as obras de requalificação terminadas antes da pandemia, este estabelecimento de ensino foi ainda Centro de Acolhimento Covid, no pico das infeções.
Além da EB d Gueifães, foram ainda intervencionadas as Escolas Gonçalo Mendes da Maia e Dr. José Vieira de Carvalho, em investimentos de 2.5, 2.3 e 3 milhões de euros, respetivamente, em valores comparticipados pelo Fundo Comunitário em 85%, a fundo perdido. «A Câmara e o Ministério da Educação pagaram, em partes iguais, os restantes 15%», referiu Silva Tiago.
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