Liga: Goleada do Benfica no Dragão (1-4), com um grego a contribuir com 3 para a tragédia
Foi considerado o jogo da época para o Presidente do FC Porto, mas começou muito mal e terminou pior, uma vez que nem um minuto de jogo havia, e já o Benfica estava em vantagem sem que o FC Porto conseguisse tocar na bola. Foi um lance rápido na esquerda do ataque do Benfica, centro para a área onde aparece solto de marcação Pavlidis a rematar vitorioso perante um Diogo Costa impotente.
A equipa do Porto deu uma boa resposta dentro daquilo que lhe é possível, com os meios de que dispõe, conseguindo pressionar bastante durante a primeira meia hora, criando oportunidades que poderiam vir a dar em golo, mas na verdade não teve remates reais para concretizar e que se pudessem traduzir em vantagem, praticamente durante toda a primeira parte.
Enquanto isso do outro lado, e com muito menos posse de bola, apenas cerca de 40%, o Benfica de cada vez que conseguia avançar no terreno criava perigo com 4 ou 5 oportunidades de rematar o que acabou por conseguir uma segunda vez a cinco minutos do intervalo, novamente por Pavlidis.
O resultado da primeira parte aceita-se plenamente embora um golo do FC Porto também não seria desmerecido em função da pressão que fez, nomeadamente na primeira meia hora, ainda que inconcludente.
Na metade complementar foi novamente do Benfica a primeira oportunidade, por Di Maria a rematar à malha lateral aos 52 minutos, a que se seguiu outra de Otamendi em remate de cabeça à queima roupa, mas a que Diogo Costa correspondeu com excelente defesa.
Do lado do Porto só aos 67 minutos Martim Fernandes deixou um adversário para trás, centrou para a área onde Samu apareceu quase sozinho, desviou de cabeça, mas para fora.
Como se não bastasse no minuto seguinte Di Maria fez um centro magistral da linha lateral aparecendo novamente Pavlidis, solto, entre os centrais a desviar de cabeça sem hipótese para Diogo Costa. Era o terceiro do Benfica, e de Pavlidis, uma estreia para qualquer jogador do Benfica no Dragão.
O jogo foi decorrendo e aos 81 minutos, numa jogada de insistência, após remate de Fábio Vieira, Samu conseguiu reduzir, no entanto o resultado não estava fechado e na última jogada do jogo, na marcação de um livre apareceu Otamendi, antigo Dragão, a saltar mais alto que o recém-entrado William Gomes.
Com este resultado o Benfica isola-se na liderança, à condição, até ao jogo de amanhã entre os Sporting`s de Portugal e de Braga. Caso o primeiro vença, cola-se novamente ao Benfica no primeiro lugar. Em caso de vitória, ou até empate dos arsenalistas, será o FC do Porto a ter problemas por ficará pois ficará atrás deles na classificação e a correr riscos de nem sequer chegar à Liga Europa na próxima época, apesar de aparentemente ter um calendário mais fácil com as saídas ao Casa Pia, Estrela da Amadora, e Bessa, recebendo o Famalicão, o Moreirense e o Nacional, enquanto os bracarenses, já depois de Alvalade terão de ir ao Estoril, Famalicão, e Casa Pia, recebendo os não menos difíceis, AVS, Santa Clara e Benfica na última jornada.
A nível estatístico esta é apenas a segunda vez que o Benfica marca 4 golos em casa dos portistas, com a primeira vez na longínqua época de 1942/43, e outra curiosidade de ter marcado 4 golos em jogos consecutivos entre ambos, o que não acontecia há 60 anos.
É incontornável que a mudança ao fim de 42 anos, por muito más que estivessem as coisas como se detetou com a auditoria, não tem sido profícua, e que será necessária uma revolução no plantel para a próxima época uma vez que, apesar de a atitude ter melhorado nos últimos tempos, continua a existir um déficit de classe nos jogadores portistas.
Ao invés este Benfica de Bruno Lage tem tido uma evolução enorme, e esta noite foi, sem dúvida uma equipa mandona e que não deu qualquer hipótese ao adversário. Não obstante luta pelo título a par de um Sporting que também tem sido bastante eficaz, pelo que se esperam seis jornadas eletrizantes.
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