Liga: FC do Porto sofre, mas vence Farense (2-1)
Vítor Bruno fez entrar de início duas das recentes aquisições nomeadamente Nehuén Perez no centro direito da defesa, e como defesa esquerdo Francisco Moura, regressando Galeno ao seu lugar natural.
Aos 20 minutos de jogo já os Dragões haviam criado uma boa meia dúzia de oportunidades de golo, com pelo menos três delas evitadas por excelentes defesas de Ricardo Velho.
Foi o melhor período dos Dragões que a partir daí abrandaram o ritmo mas apesar de continuarem a manter mais posse, baixaram a pressão sem que o Farense conseguisse reverter e criar oportunidades, que foram sete nos primeiros quarenta e cinco minutos, sendo quatro enquadradas.
O que é facto é que apesar de mais posse e oportunidades o intervalo chegou com um nulo no marcador.
Na metade complementar Vítor Bruno fez entrar a mesma equipa e não podia ter começado melhor para os da casa pois logo aos 48 minutos Galeno é agarrado dentro da área e na respectiva conversão rematou forte, colocado a meia altura com Ricardo Velho a adivinhar o lado mas a não conseguir impedir o golo.
Mas foi sol de pouca dura pois dois minutos após, Otávio tem uma falha de intersecção parecida com a do primeiro golo em Alvalade, desta feita deixando Tó Mané isolado, progredir, entrar na área, desfazer-se dos opositores e restabelecer o empate.
Apesar do sol forte, uma nuvem negra cobriu o estádio, criando-se a dúvida sobre a capacidade dos pupilos de Vítor Bruno para voltarem a marcar.
E estava difícil, mas com a entrada de André Franco e sobretudo de Samu, os Dragões ganharam novo alento e começaram a criar muito mais perigo, chegando aos 70 minutos com 4 bolas à trave, e mais 6 remates enquadrados.
Contudo não tardaria a que o empate se desfizesse, num jogada de envolvência a bola surgiu no centro da área e Samu estreou-se a marcar pelo FC do Porto com um remate certeiro sem qualquer hipótese de mais uma defesa brilhante de Ricardo Velho.
Daí em diante o ritmo abrandou, e o resultado não mais se alteraria, com o resultado final a indicar a vitória do FC do Porto, merecida pelo futebol produzido, mas que esteve em causa durante muito tempo, perante 47013 espetadores.
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