Liga dos Campeões: Sem golos, FC do Porto eliminado da Liga dos Campeões
Depois da derrota por 1-0, ao cair do pano no jogo da primeira mão, o FC do Porto, precisava de marcar, se possível cedo para colocar o marcador a zero, já sem o sobressalto que os golos fora poderiam ter para quem joga em casa.
De novo frente a frente, os antigos companheiros Sérgio Conceição e Simone Inzaghi, colegas na Lazio, em 1990/2000 e 2003/2004, onde realizaram 40 jogos juntos. Na história e estatística os números antes do jogo ditavam, 30 vitórias e 24 empates para as equipas portuguesas na receção às italianas, num conjunto de 72 jogos. Se olharmos só para o Inter, o resultado ainda é pior, pois em 9 jogos só venceu uma vez e perdeu quatro. Já o FC do Porto, somava oito vitórias e seis empates em 18 jogos frente italianos, mas frente ao INter, em seis jogos, apenas venceu uma vez.
Muitos números que a regra poderia, ou não confirmar esta noite.
Os Dragões entraram a tentar marcar cedo e teviram uma boa hipótese aos 3 minutos por Uribe numa bomba que saiu ao lado. Daí em diante o Inter foi adormecendo o FC do Porto que até aos 30 minutos não teve há grandes hipóteses de entrar no meio campo adversário. Depois começou a ser mais rápido, mais acutilante no último terço, e começaram a surgir as oportunidades, uma das quais um cruzamento de Evanilson a que acorreu Estáquio a emendar mas sem sucesso. Antes disso o mesmo Evanilson rematou forte, cruzado, mas o defesa italiano cortou no último momento. Assim terminou a primeira parte com o nulo no marcador que não interessava aos Dragões, mas criava motivos acrescidos para se perceber como reagiriam as equipas no segundo tempo, absolutamente decisivo.
E foi mesmo. Os comandados de Sérgio Conceição regressaram muito mais afoitos, com velocidade e maior entrosamento, contudo o Inter ia-se mantendo impávido e sereno no seu meio campo, sem desperdiçar algumas recuperações em que também partia rápido e provocava algum pânico na extrema defesa portista. Pelo meio os italianos aproveitavam todas a oportunidades para queimar tempo, impondo inúmeras paragens que iam congelando o resultado a seu favor, depois do golo obtido na primeira mão.
A partir dos 65 minutos o Porto tornava-se mais perigoso, e especialmente acutilante nos últimos 15 minutos. Mas as maiores oportunidades aconteceram já nos descontos em pelo menos três perdidas, com a bola a bater na barra, no poste, ou com algum italiano a cortar no último momento. De tal forma que apesar do jogo ter terminado com o zero a zero que eliminava a equipa da casa, o Dragão (adeptos) não se cansavam de incentivar e apoiar a equipa que tudo fez, mas não conseguiu marcar.
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