Liga dos Campeões: FC Porto vence A. Madrid (2-1) e garante 1º lugar do grupo
No seguimento da “devolução” ao Brugge, da derrota pelos mesmos 4 golos sofridos no Dragão, e do empate caseiro do Atlético de Madrid frente ao Bayer Leverkusen, o FC do Porto apurou-se para os oitavos de final da Liga dos Campeões, pela quarta vez, em seis anos, de consolado de Sérgio Conceição. Já se recuarmos mais no tempo até ao início da prova, apenas na era da Liga dos Campeões, os portistas ultrapassaram a fase de grupos por 17 vezes, em 26 participações, tendo ainda chegado aos quartos de final por sete vezes, às meias-finais por duas, e vencido a prova em 2004 e em 1987 (Taça dos Campeões Europeus).
Calhou em sorteio que o Atlético de Madrid voltasse a pertencer ao grupo do FC do Porto. Depois de na época passada terem sido felizes, e se terem apurado ao vencerem no Dragão, deixando a equipa de Sérgio Conceição pelo caminho, desta feita isso não se repetiria, pois, os Espanhóis já entraram no relvado afastados da prova, contudo havia, e há sempre, o valor pecuniário da vitória em jogo, a possibilidade de passarem para a Liga Europa, e neste caso em particular duas pequenas desforras para o FC do Porto: A eliminação em casa na época passada, e a derrota desta época em Madrid, após um jogo em que o FC do Porto esteve sempre por cima, mas foi infeliz no último momento, não resistindo à fúria Colchonera.
Por fim, e não menos importante, uma vitória frente aos Madrilenos permitia ao FC do Porto alcançar o primeiro lugar do grupo, caso o Brugge empatasse ou perdesse o seu jogo desta noite. Ao FC do Porto também servia o empate, desde que o Brugge perdesse.
Foi com estes condimentos que se deu início à partida no Dragão, perante 47.500 espetadores na sua maioria adeptos da equipa da casa, que puxavam pelos homens de azul e branco vestido, e não precisaram de esperar muito pois logo aos 5 minutos o FC do Porto adiantou-se no marcador através de uma grande jogada de Pepê que centrou da direita para o centro da área, onde apareceu Taremi a finalizar sem hipótese para Oblak.
O Porto continuou com sinal mais, e aos 17 minutos foi Galeno a ter uma hipótese de fazer o segundo, a que correspondeu Oblak com uma grande defesa. Mas aos 24 minutos foi impotente, depois de um grande passe de Zaidu a desmarcar Galeno, este teve uma arrancada pela esquerda, entrou na área, passou rasteiro para o centro onde apareceu Eustáquio imparável a rematar para o fundo da baliza. Este golo de Stephan Eustáquio teve a particularidade de ser o golo número 1.000 da equipa do FC do Porto no estádio do Dragão.
Se até aí o Atlético de Madrid ainda estava a tentar chegar próximo da baliza, embora sem conseguir, a partir do segundo golo o Atlético de Madrid ficou quase sem expressão perante uma defesa da portista muito bem montada, que também não lhe permitia veleidades, terminando assim a primeira metade.
Na segunda metade do jogo o Atlético de Madrid apareceu mais espevitado e com intenções de virar o resultado, mas bateu de frente com uma excelente defesa dos Dragões e no final dessa o “muro” Diogo Costa. Logo no inicio Zaidu saiu amparado com uma lesão, tendo entrado para o seu lugar Wendell.
O tempo foi passando e aos 69 minutos o Atlético de Madrid conseguiu introduzir a bola na baliza, mas o lance foi invalidado por falta anterior sobre Galeno, que o árbitro havia apitado.
Ao minuto 73 não faltou emoção. O FC do Porto quase marcava, por Evanilson, na execução de um canto. Na jogada seguinte seria a vez do Atlético quase marcar correspondendo Diogo Costa com uma grande defesa. No contra-ataque respetivo, novamente o FC do Porto poderia ter marcado por Galeno que conseguiu contornar Oblak mas rematou por cima da baliza.
Daí em diante houve várias algumas oportunidades, quer para o Porto, quer para o Atlético mas viria a ser este a marcar um golo, já nos descontos, e na sequência de um canto com Marcano a ter a infelicidade de desviar para dentro da baliza fazendo um autogolo.
Com este resultado o FC do Porto garante o primeiro lugar do grupo, com 12 pontos, uma vez que o Brugge não foi além de um empate na sua deslocação à Alemanha, e somou apenas 11.
Curiosa esta a fase de grupos, em que o FC do Porto começa a perder os 2 primeiros jogos, fica em último lugar, e depois arranca quatro vitórias seguidas, diríamos de forma inequívoca, garantindo o primeiro lugar.
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