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Liga das Nações: Mão cheia de Portugal à Polónia: 5-1

Liga das Nações: Mão cheia de Portugal à Polónia: 5-1

Mais do que carimbar o passaporte para a próxima fase, após somar 3 vitórias e um empate, a Seleção portuguesa almejava encantar os adeptos com uma exibição de alto nível diante da Polónia. Um empate já garantia a classificação, mas a ambição da equipa ia muito além disso. A última partida contra os poloneses, em 2018 com empate a um golo, era um prenúncio do que a equipa poderia fazer nesta Liga das Nações, e a expectativa era que a Seleção Nacional repetisse, ou melhor ainda até superasse, aquele desempenho, perante uma Polónia, em reconstrução, com ausência do seu principal goleador, Robert Lewandowski, mas com uma equipa que demonstrava um futebol ofensivo e prometia dificultar a vida aos portugueses.

Com tantos cenários em aberto, prometia-se um jogo equilibrado e emocionante. O Estádio do Dragão, como sempre, uma verdadeira fortaleza para a Seleção das Quinas, e os jogadores, com a oportunidade de proporcionar um espetáculo memorável aos seus adeptos.

Portugal entrou em campo com Diogo Costa na baliza, linha defensiva preenchida com Diogo Dalot, António Silva, Renato Veiga e Nuno Mendes, no meio-campo João Neves, Bernardo Silva, Pedro Neto, Bruno Fernandes, e Rafael Leão, e a ponta de lança Cristiano Ronaldo, orquestrados pelo treinador Roberto Martinez.

O que é facto é que apesar desta forte composição o jogo chegaria ao intervalo com um nulo no marcador depois de 45 minutos amorfos, aqui e ali com algumas oportunidades mas sem empolgar os espetadores nas bancadas.

Um jogo muito táctico de parte a parte, com uma Polónia a defender muito bem, de vez em quando a sair rápido, e por três vezes teve oportunidade de marcar, com Diogo Costa, Renato Veiga e o poste a defenderem a baliza de Portugal.

Para segunda metade Roberto Martinez deixou João Neves no balneário e fez entrar Vitinha que logo no início ajudou a acelerar o jogo, contudo haveria de ser Diogo Costa a impedir o golo de Dominik Marczuk, num remate de fora da área, aos 58 minutos.

Não conseguiu e no seguimento do respetivo pontapé de canto, a bola sobrou para o “TGV” Rafael Leão que saiu disparado para o ataque, próximo da área passou a Nuno Mendes, que o acompanhava mais na esquerda, e lhe devolveu após uma pausa, para que, de cabeça, Rafael Leão fizesse o primeiro da noite a favor da equipa nacional portuguesa.

Poucos minutos depois na área polaca Jakub Kiwior meteu mão à bola, e na transformação do penalty Cristiano Ronaldo enganou o guardião polaco, e colocou a vantagem em dois golos.

A vantagem dilatada no marcador obrigou os polacos a abrirem um pouco na tentativa de chegarem ao golo e quiçá ao empate, só que ao fazê-lo desguarneceram a defesa o que permitiu a Bruno Fernandes brilhar com um potente remate de fora da área, com a bola, indefensável, a bater na barra e anichar-se no fundo das redes, fazendo o terceiro quando iam decorrridos 81 minutos.

Logo a seguir Pedro Neto enganou três adversários, avançou para área, e de angulo dificil disparou mais um missil, que entrou pelo único buraco possível junto ao canto superior esquerdo da baliza de Bulka.

Remate para golo de Pedro Neto

Só que não ficaria por aqui e Cristiano Ronaldo fez questão de fazer o bis, e logo de forma acrobática com um pontapé de bicicleta que anganou defesa e guardião polacos, após centro de magistral de Vitinha.

Com cinco golos de vantagem foi a vez da defesa portuguesa “facilitar” e permitir o golo de honra do adversário através de um remate de pé esquerdo de Marczuk, após assistência de Kiwior.

Com este resultado, combinado com vitória da Escócia por 1-0 frente à Croácia, Portugal assegurou o primeiro lugar do grupo que, eventualmente,  pode ajudar a encarar com mais desafogo os quartos de final da prova, ao evitar alguns dos tubarões europeus, e fará da viagem à Croácia um passeio bem mais tranquilo.

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