Há 60 anos a orgulhar e a levar ao mundo o nome da Maia
A Maiadouro – não é segredo – é uma das melhores empresas de Artes Gráficas do mundo. Por ela passam trabalhos de elevado grau de exigência e de qualidade que se transmitem por ramo familiar. Um casal, cinco filhos e agora netos garantem a continuidade.
Domingos Oliveira, fez chegar à redacção do Maiahoje um livro, de elevada qualidade, que espelha ao toque e em letras a empresa que criou nos idos anos 60.
Na dedicatória com que nos honrou faz a sinopse «o percurso dos sessenta anos da Maiadouro, caminhada difícil, cheia de história, ao serviço da cultura portuguesa» e revela a personalidade por detrás do homem ao desejar «votos de muita felicidade e de sucesso para o Vosso/nosso jornal».
O percurso desta empresa que se confunde com a história de vida de um casal que deu à luz cinco filhos, teve momentos de enorme alegria, mas também de profunda tristeza e amargura, razão pela qual não será difícil perceber a estima que o Maiahoje nutre por esta exemplar e bem sucedida família que conheceu, profissionalmente há mais de 20 anos.
O livro que se nos apresenta revela histórias de vida, dos tempos, de um país e até do mundo. Um documento único que vale a pena conhecer para perceber a própria história contada na primeira pessoa.
Domingos Oliveira é o homem que guarda esta memória viva e que traduz não só em episódios como em nomes importantes para o sucesso empresarial, mas também para Portugal como é o caso do saudoso homem de letras, Vasco Graça Moura, que também, a nível pessoal, tive a honra de conhecer.
Testemunhos de importantes clientes satisfeitos, “fac-símile” de obras e louvores compõem a obra.
Não deixa de ser curioso que os valores de “família” dos actuais 75 colaboradores, que são o segredo do sucesso desta empresa, sejam também os que fazem com que, precisamente no dia de hoje, o nosso jornal complete 21 anos. Algo em comum e exemplo a seguir pelos empresários que almejam o sucesso.
O futuro faz-se agora pelas mãos dos filhos e se Deus quiser, por vontade do seu fundador, pela dos netos que terão que conhecer tão bem como ele todos os cantos da casa.
Agora com a calma que os anos de traquejo lhe permite, ainda visita diariamente a unidade fabril e sabe onde está cada peça e matéria prima.
«Aos 60 anos, a Maiadouro ainda não se tornou velha antes do tempo. E continua a olhar mais para o futuro do que para as histórias que a ergueram. Um bocadinho todos os dias. Ninguém tem pressa de chegar a velho», lê-se na publicação.
Artur Bacelar
Foto: DR
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