Taça de Portugal: Vitória SC marcou cedo, assustou, mas não impediu acesso do FC do Porto à final do Jamor
Segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, com o FC do Porto a receber o Vitória, onde partia com uma vantagem de um golo por ter vencido na cidade berço. Contudo, durou apenas um minuto, pois num inocente lançamento de linha lateral, Jota colocou a bola na área, Nélson Oliveira desviou de cabeça fugindo à marcação de Pepe, e a bola encaminhou-se para longe de Claúdio Ramos, indo anichar-se junto ao segundo poste, onde ainda surgiu Afonso Freitas a garantir que entrava mesmo.
90 segundos de jogo, 0-1 no marcador, empate na eliminatória, e foi a surpresa total no estádio do Dragão onde voltaram as nuvens negras que ultimamente o têm assolado, agravadas pela recente derrota frente ao mesmo Vitória, seguida de um empate sofrido frente ao Famalicão, ambos em casa, enquanto no jogo anterior a estes o carrasco de mais 3 pontos, tinha sido o Estoril.
Com todos estes condicionantes, o nervosismo era latente para as hostes da casa, contudo o FC do Porto não deixava de tentar, embora sem conseguir criar perigo que pusesse em causa a vantagem dos vitorianos. Apenas aos 25 minutos o mais irrequieto e desequilibrador em campo, Francisco Conceição, sofreu uma falta dentro da área, ao ser varrido pelo guardião vitoriano, Charles, a que Artur Soares Dias, depois de alertado pelo VAR, assinalou a marca de grande penalidade. Batido e convertido por Taremi, estabeleceu-se o empate no jogo, e restabeleceu-se a vantagem na eliminatória para os Dragões na sua terceira caminhada consecutiva para o Jamor, e a quinta de Sérgio Conceição, nos sete anos de treinador do FC do Porto.
A partir daí a reação da equipa foi mais tranquila, o futebol mais desenvolto e depois de aos 39 minutos Pepe quase ter marcado proporcionando que Charles brilhasse ao defender, no último suspiro da primeira parte, o “mágico” da noite, Francisco Conceição, fez o segundo rum remate cruzado dentro da área, após combinação com João Mário.
Com o segundo tempo entrou um Vitória mais ofensivo, a que apenas Galeno conseguia responder com boas arrancadas e oportunidades que, invariavelmente, perdia por má definição, ressaltos, cortes de última hora. Substituído por Romário Baró, poucos minutos após, Baró desmarca Pepê, e este não desperdiçou, fazendo o terceiro e praticamente tendo ditado quem passaria à final e quem seria eliminado, pois nessa altura, a 20 minutos do fim, o Vitória precisaria de marcar 3 golos para, pelo menos, empatar a eliminatória. E na verdade até tentaram, especialmente o rápido Kaio César, mas a defesa portista estava bem atenta, e a equipa coesa na defesa da vantagem.
Com este resultado os Dragões reforçam o recorde de vitórias consecutivas na prova, atingindo as 20, e ultrapassando em 4 o antigo recorde em posse do Benfica.
Quanto a finais com o Sporting será a sexta vez que se encontram, com vantagem para os Leões com três vitórias contra duas dos Dragões, que se vencerem, poderão equilibrar estas contas.
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