LIGA: Panteras afoitas, empatam Dragões com pouca chama
No ambiente acolhedor que o Estádio do Bessa proporciona a quem assiste aos jogos, com destaque para a bancada norte afeta aos visitantes, cheia e muito ruidosa, o jogo começou brando, mas bem disputado e ainda cedo Toni Martínez adiantou o FC do Porto no marcador, numa jogada começada por Eustáquio, com passe a Pepê, e deste a Evanilson, que com alguma sorte após queda, deixou para o espanhol finalizar à boca da baliza.
Reagiu bem o Boavista que logo a seguir, em lance de bola parada executada por Tiago Morais, de forma magistral, colocou a bola no centro da área, onde apareceu completamente desmarcado Bruno Lourenço, a elevar-se acima dos defesas e a rematar de cabeça, de forma cruzada, e sem hipótese de defesa para Diogo Costa. À sua frente estava Pepe que não alcançou a bola, e atrás Fábio Cardoso que não chegou a tempo ao corte, deixando um buraco entre eles, onde Bruno Lourenço teve tempo para tudo, uma situação pouco habitual numa equipa que ainda não tinha sofrido nenhum golo de cabeça para esta edição da Liga.
Estava feito o empate, que deu força ao Boavista e até teve duas boas oportunidades de se adiantar no marcador ambas por Bozenik.
Na metade complementar, foi a vez do FC do Porto surgir mais empenhado, mas o futebol era lento, as desmarcações não aconteciam, e nas oportunidades criadas os remates eram quase sempre defeituosos, geralmente por cima, ou ao lado dos postes, sem que João Gonçalves fosse obrigado a grande empenho.
Pode-se dizer que o maior mérito para o empate é do Boavista pela luta e colocação no terreno, mas contou muito com a falta de velocidade, e sobretudo discernimento dos Dragões na hora de matarem o jogo, situação que se vem sentindo nos últimos jogos da equipa, de forma que já não se estranhe o atraso crescente na classificação.
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